Como vimos no post passado, muitas inquietações surgiram na noite de sábado. Por conta disso, algumas respostas temporárias foram oferecidas. No momento, não apresentaremos todas as falas de Gilles, mas reproduziremos uma que cumpre seu movimento de devir-resposta:
Acho que escrever é um devir alguma coisa. Mas também não se escreve pelo simples ato de escrever. Acho que se escreve porque algo da vida passa em nós. Qualquer coisa. Escreve-se para a vida. É isso. Nós nos tornamos alguma coisa. Escrever é devir. É devir o que bem entender, menos escritor. É fazer tudo o que quiser, menos arquivo. Respeito o arquivo em si. Neste caso, sim, quando é arquivo. Mas ele tem interesse em relação a outra coisa. Se o arquivo existe é justamente porque há uma outra coisa. E, através do arquivo, pode se entender alguma coisinha desta outra coisa.
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